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Fórum de RH e Planejamento se reúne para discutir Avaliação de Desempenho

12.07.11

Instâncias são fundamentais na implantação do novo modelo que alinha interesses institucionais e individuais

No dia 21 de junho, representantes dos Serviços de Recursos Humanos (SRHs) e das áreas de Planejamento Estratégico das unidades reuniram-se no auditório da Escola Politécnica, compondo um Fórum de RH e Planejamento. O papel estruturante e estratégico do novo modelo de Avaliação de Desempenho foi o tema central do encontro. Na ocasião, o diretor de RH, Juliano Lima, apresentou a metodologia da avaliação de desempenho e deu orientações acerca da formulação de metas. Por sua vez, a diretora de planejamento estratégico da Fundação, Roseli Monteiro, abordou a avaliação institucional, que também terá novidades e influenciará todo o processo. O vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Pedro Barbosa, abriu o evento ratificando a importância institucional da pauta.

Juliano Lima destacou a importância da formulação de metas, que serão pactuadas entre os trabalhadores e seus chefes, para o sucesso do novo modelo, uma vez que um dos objetivos é também retirar da avaliação o peso de aspectos subjetivos e comportamentais. Dos 20 pontos equivalentes à avaliação individual, apenas seis advirão desse critério, os outros 14 serão obtidos conforme o grau de cumprimento das metas pré-estabelecidas. “A chave desse processo será a pactuação de metas, que devem ser mensuráveis, objetivas, claras e palpáveis”, enumerou Juliano. Segundo ele, o ideal é que haja entre 2 a 6 metas por trabalhador. As regras da avaliação serão amplamente divulgadas pela Direh a toda a comunidade Fiocruz.

O tema formulação de metas foi destacado na parte da tarde, quando o diretor fez uma apresentação especifica sobre essa construção e os desafios de estabelecê-las de forma prática nas mais diversas áreas de atuação. Essa diversidade de natureza de trabalho na Fundação foi, inclusive, apontada por ele como a maior dificuldade na pactuação das metas. Ainda assim, Juliano demonstrou ser possível criar metas para todos os cargos. Segundo ele, elas precisam garantir objetivos e intenções por meio de atribuições e tarefas. O diretor reconheceu, ainda, a necessidade de capacitar os gestores para auxiliar nessa etapa fundamental à avaliação de desempenho individual.

Segundo Juliano, a consciência do trabalhador em relação a sua inserção na Fundação é um importante aspecto para obtenção de metas qualificadas. “É fundamental que o trabalhador conheça seu real papel, missão da instituição da unidade e de sua equipe”. Ele apresentou, ainda, os principais requisitos de metas concretas: “precisa ser específica, mensurável, apropriada, realista e temporal”. As metas que forem estabelecidas entre chefia e trabalhadores poderão ser acompanhadas e modificadas no sistema dois meses após ser informada e até dois meses antes da avaliação, desde que haja autorização dos chefes para tal.

Avaliação de Desempenho Institucional será dividida entre global e por unidades


As metas que forem pactuadas pelas unidades devem refletir em suas equipes e, consequentemente, em cada indivíduo. Por conta disso, foi importante, também, a realização de uma apresentação sobre os aspectos institucionais no Fórum, feita pela diretora de planejamento. Segundo Roseli, a avaliação de desempenho da Fiocruz deve estar alinhada ao Plano Quadrienal (PQ) e ao Plano para Longo Prazo (PLP) para 2022, ambos aprovados no VI Congresso Interno, realizado em 2010. As metas institucionais devem ser publicadas até o dia 1º de agosto deste ano.

A diretora explicou, ainda, que a avaliação institucional segue valendo 80 pontos, mas distribuídos de forma diferente. Além da Fundação, todas as unidades também serão avaliadas conforme seu plano de metas e realizações, em conformidade com o PQ e PLP. A avaliação global, da instituição como um todo, valerá 50 pontos e a avaliação intermediária, das unidades, somará os outros 30. Em julho, a Diplan apresentará indicadores globais da Fiocruz e fará sugestões às unidades. Roseli, entretanto, ressaltou a importância das próprias unidades também realizarem discussões internas para obtenção de seus indicadores.

Na sequência, os participantes passaram a trocar experiências sobre as estratégias que serão adotadas para construção dos planos, indicadores e metas em suas unidades. Também houve interação na parte da tarde, por meio uma proposta de que o coletivo pensasse algumas metas individuais para determinadas funções bastante específicas. O Fórum de Planejamento voltou a se reunir no dia seguinte para discussão de outros temas com foco no Plano Quadrienal da Fiocruz. Por sua vez, o Fórum de RH agendará novo encontro para discutir a operacionalização da próxima Avaliação de Desempenho.

tags: Fórum de RH, manual do servidor, avaliação de desempenho 

 

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