Instâncias são fundamentais na implantação do novo modelo que alinha interesses institucionais e individuais
No dia 21 de junho, representantes dos Serviços de Recursos Humanos (SRHs) e das áreas de Planejamento Estratégico das unidades reuniram-se no auditório da Escola Politécnica, compondo um Fórum de RH e Planejamento. O papel estruturante e estratégico do novo modelo de Avaliação de Desempenho foi o tema central do encontro. Na ocasião, o diretor de RH, Juliano Lima, apresentou a metodologia da avaliação de desempenho e deu orientações acerca da formulação de metas. Por sua vez, a diretora de planejamento estratégico da Fundação, Roseli Monteiro, abordou a avaliação institucional, que também terá novidades e influenciará todo o processo. O vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Pedro Barbosa, abriu o evento ratificando a importância institucional da pauta.
Juliano Lima destacou a importância da formulação de metas, que serão pactuadas entre os trabalhadores e seus chefes, para o sucesso do novo modelo, uma vez que um dos objetivos é também retirar da avaliação o peso de aspectos subjetivos e comportamentais. Dos 20 pontos equivalentes à avaliação individual, apenas seis advirão desse critério, os outros 14 serão obtidos conforme o grau de cumprimento das metas pré-estabelecidas. “A chave desse processo será a pactuação de metas, que devem ser mensuráveis, objetivas, claras e palpáveis”, enumerou Juliano. Segundo ele, o ideal é que haja entre 2 a 6 metas por trabalhador. As regras da avaliação serão amplamente divulgadas pela Direh a toda a comunidade Fiocruz.
O tema formulação de metas foi destacado na parte da tarde, quando o diretor fez uma apresentação especifica sobre essa construção e os desafios de estabelecê-las de forma prática nas mais diversas áreas de atuação. Essa diversidade de natureza de trabalho na Fundação foi, inclusive, apontada por ele como a maior dificuldade na pactuação das metas. Ainda assim, Juliano demonstrou ser possível criar metas para todos os cargos. Segundo ele, elas precisam garantir objetivos e intenções por meio de atribuições e tarefas. O diretor reconheceu, ainda, a necessidade de capacitar os gestores para auxiliar nessa etapa fundamental à avaliação de desempenho individual.
Segundo Juliano, a consciência do trabalhador em relação a sua inserção na Fundação é um importante aspecto para obtenção de metas qualificadas. “É fundamental que o trabalhador conheça seu real papel, missão da instituição da unidade e de sua equipe”. Ele apresentou, ainda, os principais requisitos de metas concretas: “precisa ser específica, mensurável, apropriada, realista e temporal”. As metas que forem estabelecidas entre chefia e trabalhadores poderão ser acompanhadas e modificadas no sistema dois meses após ser informada e até dois meses antes da avaliação, desde que haja autorização dos chefes para tal.
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