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Foto: Yara Gomes

Yara Gomes

Trabalhando no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM – Fiocruz Pernambuco) há 25 anos, Yara Gomes atualmente é Vice-diretora de Pesquisa, desenvolvimento Tecnológico e Serviços de Referência da unidade. Nesta entrevista ela conta um pouco de sua história e seu trabalho.

Há quanto tempo você está na Fiocruz?
O meu vínculo com a Fiocruz teve início há mais de 26 anos quando
fui contratada para o cargo de Biotécnico.

Em quais setores/unidades você já atuou?
Desde 1983 trabalho no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM),
a Fiocruz de Pernambuco, situada em Recife, PE, onde desenvolvo minhas
atividades de pesquisa no Laboratório de Imunoparasitologia do Departamento
de Imunologia.

Qual a sua formação?
Sou formada em Ciências Biológicas com especialização em Saúde
Pública, mestrado em Bioquímica e doutorado em Saúde Pública.

Fale um pouco sobre as atividades desenvolvidas por você no CPqAM.
Na área de pesquisa atuo em projetos, que envolvem doenças
infecto-parasitárias com ênfase em doença de Chagas, nos quais oriento
estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado. Na área de
ensino coordeno disciplinas no curso de mestrado e doutorado em Saúde
Pública do CPqAM, e atuei na coordenação do mestrado por quatro anos. Na
área de gestão fui vice-chefe do Departamento de Imunologia por quatro anos
e em seguida fui eleita chefe por mais quatro anos. Atualmente atuo como
Vice-Diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Serviços de
Referência e também Coordeno o Laboratório Referência Regional no
Diagnóstico da Doença de Chagas.

Quais os principais desafios neste trabalho?
Obter condições para a realização das propostas de cada área para
manter a credibilidade perante os órgãos de fomento, a comunidade
científica e a população.

O que representa a Fiocruz para você?
Uma instituição onde tenho um enorme prazer em trabalhar. A sua
missão sempre me atraiu, ela é constantemente desafiadora e presta um
relevante serviço à população. Considero a Fiocruz de Pernambuco como a
minha segunda casa.

Quais experiências mais significativas na Fiocruz pode destacar?
Dentre várias, destaco a mais recente, que está sendo a minha
participação ativa no Centenário da Descoberta da Doença de Chagas.
Particularmente, no CPqAM destaco o seu crescimento nas áreas de pesquisa,
ensino e gestão.

O que você acha da regionalização da Fiocruz?
A presença da Fiocruz nas diversas regiões do Brasil tem um caráter
muito significativo, uma vez que a sua missão fica mais presente nas
regiões onde ela se encontra, através dos produtos da pesquisa, da
assistência básica a saúde, dos laboratórios e serviços de referência, da
formação de recursos humanos, sua presença não é uma parte, mas o todo.

Já trabalhou na Fiocruz no Rio?
Não, mas mantenho colaborações com algumas de suas unidades.

Como você avalia o intercâmbio entre unidades de uma mesma instituição tão
distantes uma da outra?

Apesar de cada unidade ter as suas peculiaridades, o intercâmbio
entre as elas, seja através de colaborações em pesquisa, orientações de
estudantes, gestão administrativa, comunicação e informação, só favorece o
crescimento da instituição. Devemos trabalhar em sintonia e de uma maneira
integrada.

Entrevista publicada em 20.10.2009 - Foto: Arquivo Pessoal

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